quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Jornais e jornalismo triunfam após década de incerteza.

Dando um bisbilhotada pelos jornais na Internet, me deparei com um belo texto do jornalista Erich Vallim Vicente, do jornal A Tribuna, de Piracicaba-SP e região. 
Na integra a sua coluna. Veja também em http://www.tribunatp.com.br/modules/news/article.php?storyid=7208

Jornais e jornalismo triunfam após década de incerteza.

O jornalismo carrega consigo todos os principais valores progressistas da humanidade
Por: Erich Vallim Vicente


A primeira década dos anos 2000 termina num tom diferente de quando se iniciou em relação aos jornais impressos, mas, sobretudo, ao jornalismo. No seu início, a bolha da internet – quando ainda não havia explodido e, com ela, implodido projetos mirabolantes e audaciosos de comunicação digital – dava a impressão de que, em alguns anos, o mundo extinguiria os jornalistas, como um “mal” a ser extirpado da sociedade; “estas pessoas sem caráter e apenas interessados no furo de reportagem sensacionalista, superficial e evasivo”. Nada disso aconteceu.


Primeiro porque, apesar das “batatas podres” – esse grupelho que está inserido em qualquer comunidade –, há bons jornalistas, comprometidos com a verdade dos fatos, com a pluralidade e a difusão de informações compatíveis com a realidade do seu tempo e da sua geografia. Depois da pancada inicial para assimilar que todo cidadão é jornalista até que se prove o contrário, este profissional vem retomando a sua boa imagem perante à sociedade. Haja vista o estrago feito ao presidente Lula pelas suas próprias declarações agressivas contra os meios de comunicação (e aos jornalistas).


O jornalismo carrega consigo todos os principais valores progressistas da humanidade e está cada vez mais evidente que onde esta atividade se desenvolve, a sociedade na qual ela está inserida também se desenvolve, seja pelo fato de o jornalismo produzir um entendimento mais amplo e ao mesmo tempo contextualizado sobre atividades cotidianas, seja por sua capacidade de agregar os mais diversos perfis de pessoas sob elementos que convergem o ser humano ao seu direito de ter igual tratamento.


Há um aparente otimismo em torno da atividade, o que está bastante evidente no 17º Congresso Mundial de Editores, que se realiza em Hamburgo (Alemanha). O evento que reúne mais de 500 editores de todo o mundo apresenta um quadro de otimismo na atividade, bem diferente do que se via anos atrás. É um sentimento positivo tanto no aspecto empresarial – onde já se aponta a retomada no crescimento da circulação de jornais pelo mundo – assim como na questão da linguagem, já que o jornalismo se manterá em qualquer que seja a sua forma de transmissão.


Piracicaba não está fora deste contexto. Nesta semana, duas universidades desenvolvem atividades voltadas à profissão de jornalista. A Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) celebra os 30 anos de seu curso, responsável por formar quase que 90% dos profissionais que atuam na cidade, e a Faculdade Anhanguera, que homenageia Geraldo Nunes. E a cidade conta com atividades jornalísticas nas mais diversas formas – jornais impressos, rádio, televisão e produção on-line. São fatos que demonstram que, também por aqui, o jornalismo carrega à população seus valores e conceitos morais, todos eles baseados na democracia.


No tempo em que todo cidadão é emissor/receptor de informações, o jornalista mantém seu papel fundamental. Sem depender de decretos, de leis e de jurisprudências, a atividade segue seu caminho constante de aprimoramento, colocando-se acima de exigências burocráticas. Todos precisam (e precisarão) de jornalistas bem qualificados, com alto grau de formação humana e técnica, e de compromisso ético.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixa aqui o seu comentário.
A voz do povo é a voz de Deus!