domingo, 11 de novembro de 2012

Jeito de mato sem amor


Com cheiro de alho.
Entre o mato eu surgi.
Me agarrei nos galhos.
No mato eu cresci.

O tempo passou.
Pro mato eu regressei.
A esperança se apagou.
E eu cansei.

De nada vale uma rima.
Mesmo que feita na hora.
Se ao chegar final da última linha.
Eu te olho e você não chora.

Ai então eu percebi.
Que o alho não cheirava.
Que no mato não vivi.
E você  não me amava.

(By, Fábio R. Bollis) 11.11.12