os tipos de repórteres
Amigo: Não bastasse o relacionamento íntimo com o entrevistado fora dos microfones, leva isso para o ouvinte ou telespectador, como faziam alguns repórteres como Émerson Fittipaldi, abrindo a entrevista com algo do gênero: “E aí, Rato, tudo pronto?”.
Crica: Aquele que não está satisfeito com nenhuma resposta e em todas entra com perguntas do tipo: “O senhor poderia explicar melhor, detalhar isso, repetir ao ouvinte...”.
Empolgado: Quer mostrar erudição, ou realmente tem, mas coloca alguns chavões manjados, como: “Esta é a pergunta que não quer calar...”.
Importante: aquele que começa ou termina a entrevista dizendo: “Agora realmente a pergunta fundamental, a pergunta que não poderia falta...”.
Óbvio: Fica sempre naquelas perguntas normais, como se a pessoa está triste, alegre, contente, o que pensa etc.
Partidário: Começa sempre com : “O microfone está a sua disposição para os esclarecimentos necessários”.
Poliglota: Mal fala o português, mas na coletiva quer mostrar que tem conhecimento de outras línguas. Acaba virando chacota quando tem de fazer uma segunda pergunta.
Raivoso: Abre sempre com uma pergunta que atinge a garganta do entrevistado, como: “O senhor rouba mas faz?”.
Rapidinho: Quer fazer logo a entrevista, não tem paciência para ouvir e corta os colegas na coletiva.
Sabe nada: Começa sempre com: “o que o senhor acha?”.
Sabe tudo: Aquele que quer passar para o ouvinte ou telespectador que está por dentro do assunto. Faz uma enorme pergunta, contando os fatos para o entrevistado, e termina invariavelmente com: “Você não acha?”.
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