quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Os tipos de repórteres

Muito bem, ontem falei sobre o livro "Perguntar Ofende!" de José de Nello Marques, e citei na integra os tipos de entrevistados. Pois hoje veremos o outro lado.

os tipos de repórteres
 
Amigo: Não bastasse o relacionamento íntimo com o entrevistado fora dos microfones, leva isso para o ouvinte ou telespectador, como faziam alguns repórteres como Émerson Fittipaldi, abrindo a entrevista com algo do gênero: “E aí, Rato, tudo pronto?”.

Crica: Aquele que não está satisfeito com nenhuma resposta e em todas entra com perguntas do tipo: “O senhor poderia explicar melhor, detalhar isso, repetir ao ouvinte...”.


Distraído: Pergunta exatamente o que o entrevistado acabou de responder na questão anterior.


Empolgado: Quer mostrar erudição, ou realmente tem, mas coloca alguns chavões manjados, como: “Esta é a pergunta que não quer calar...”.


Importante: aquele que começa ou termina a entrevista dizendo: “Agora realmente a pergunta fundamental, a pergunta que não poderia falta...”.

Óbvio: Fica sempre naquelas perguntas normais, como se a pessoa está triste, alegre, contente, o que pensa etc.

Partidário: Começa sempre com : “O microfone está a sua disposição para os esclarecimentos necessários”.


Poliglota: Mal fala o português, mas na coletiva quer mostrar que tem conhecimento de outras línguas. Acaba virando chacota quando tem de fazer uma segunda pergunta.


Raivoso: Abre sempre com uma pergunta que atinge a garganta do entrevistado, como: “O senhor rouba mas faz?”.


Rapidinho: Quer fazer logo a entrevista, não tem paciência para ouvir e corta os colegas na coletiva.


Sabe nada: Começa sempre com: “o que o senhor acha?”.

Sabe tudo: Aquele que quer passar para o ouvinte ou telespectador que está por dentro do assunto. Faz uma enorme pergunta, contando os fatos para o entrevistado, e termina invariavelmente com: “Você não acha?”.

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