segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Vem que vem verão. Que beleza!!!

Vem chegando o verão. Que beleza!!! 

Sol em Capricórnio
Por Rodrigo Celente (Aliás, texto EX Celente)

Quando o sol atingir a constelação de Capricórnio entraremos, no hemisfério Sul, no solstício de verão. E para o deleite de nós, homens, a estação mais quente do ano influencia e, em certos casos, determina os comportamento das mulheres. Preste atenção, repare o modo como elas se espreguiçam.
 
A sensação é a de assistir um filme em câmera lenta. Todos os movimentos: esticar os pés, os braços, jogar o dorso para trás e o balançar do pescoço a fim de expor a nuca. Tudo ganha suavidade e malícia. Na beira da praia, algumas parecem flanar, outras serpenteiam. No instante em que esticam a canga, o tempo para. Nada além de vislumbrar um corpo modelado à mão: rosto delicado, seios apontando para o céu, dorso e coxas rijas e bumbum firme. Nada mais importa até que a cena termine.

Pronto. Deitada aos pés do deus Apolo, ela agora descansa. O suor percorre o corpo. Desce lentamente pelas costas. Ela levanta-se. Vai até o mar. Fica ali observando o vaivém das ondas. Resolve entrar. A água gelada a deixa arrepiada. Ela solta um pequeno e abafado grito. Toma coragem e mergulha. Ao sair da água, o sal grudado na pele e nos cabelos a faz balançar as madeixas.
 
E é o sol que torna os cabelos das mulheres mais brilhantes. Os olhos ficam mais intensos, curiosos pelo o que as rodeiam. Ah, as tatuagens. Os desenhos parecem ganhar vida. As cores são realçadas. E a voz, você já se deu conta de como as mulheres passam a ronronar mais no verão? Tudo é delicado e sensual. Cada palavra, cada sílaba é dita de maneira doce. Ao invés dos sinais de pontuação, elas utilizam uma clave de sol para marcar uma pausa, fazer uma interrogação ou uma exclamação. Elas começam a falar e, subitamente, emudecem para apreciar um pôr do sol ou para sentir a brisa do mar acariciar o corpo. Neste contato, a pele fica mais macia, elas relaxam e ficam mais suscetíveis ao jogo da sedução. Elas tendem a se deixar raptar.

Muitas vezes, esse rapto tem como cúmplice a luz da lua. São as noites de verão que revelam, num bar, boate ou luau, a mulher no seu esplendor de sensualidade. A boca ansiosa por um beijo, o corpo ávido por entrelaçar-se, a alma completamente entregue.

Cabe a nós, agora, desfrutar a usufruir desse espetáculo.

Para aqueles que não tiveram a oportunidade de  que ler a coluna de Rodrigo Celente, na Revista de Verão do DC de sexta feira, 16 de dezembro de 2011. 

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