O mundo de hoje não vive sem comunicação. Isto é fato. No último dia 23 de maio foi o dia Internacional das Comunicações Sociais. Confesso que mesmo eu que curso comunicação social não me lembrei da data e o dia passou despercebido. Mas, ir a igreja de vez em quando é bom, e como é bom. Hoje, 5 de Junho, a Igreja católica comemorou a data com o tema: “Verdade, anúncio e autenticidade da vida na era digital”.
Pois bem, não é a minha praia aqui falar de religião. Tenho uma, na qual participo e acredito, mas respeito a todas as demais, pois o que importa mesmo são seus atos. Então vamos à comunicação.
E peço a permissão de Antonio Iraildo Alves de Brito ssp, para publicar suas sábias palavras sobre o dia das comunicações sociais.
Texto publicado no Periódico O Domingo - Palavra
ANO A – COR BRANCA ANO 36 – Nº 28 – REMESSA VII – 5-6-2011
ASCENSÃO DO SENHOR
E também disponível em: http://www.paulus.com.br/institucional/index.php?option=com_periodico&controller=periodico&task=periodico_detalhes&id_periodico=164
A comunicação humana é, em primeiro plano, a busca do outro. Comunicar é buscar construir e manter vínculos. Quem comunica partilha algo com o outro, num processo recíproco. Não há soberania do emissor e passividade do receptor. Há trocas. A comunicação se dá quando emissor e receptor se sentem como iguais. Daí não haver diálogo quando um grita e o outro cala. Ou quando um grita e o outro grita mais alto ainda. Comunicar é coabitar. De modo que não há comunicação sem respeito ao outro.
Como nos comunicamos a todo momento, o processo parece banal. Nem pensamos muito nisso. Mas é a comunicação que nos move. Ela atravessa todas as nossas atividades: em casa, na igreja, no lazer, no trabalho, na escola, na política. Isso porque comunicar não é privilégio de alguns, mas concerne a todos os meios sociais, a todas as classes, a todas as idades e a todos os povos. Tanto aos ricos quanto aos pobres. Quando podemos dizer nossa palavra, experimentamos a sensação de liberdade, porque comunicação é, ao mesmo tempo, símbolo de liberdade, de democracia, de emancipação e também de consumo.
Por falar em consumo, entram em questão as técnicas que a criatividade humana suscita no âmbito da comunicação. Sabe-se que, em menos de cem anos, foram inventados e democratizados o telefone, o rádio, a imprensa, o cinema, a televisão, o computador, as redes. Tudo isso reduziu as condições de troca e de relação. Reduziu, sobretudo, as distâncias, tornando real a chamada aldeia global.
Por isso, hoje, queremos não só nos comunicar, mas também ter acesso às ferramentas que oferecem os mais sofisticados recursos e facilidades de comunicação. Crianças, adolescentes e jovens – considerados nativos da “era digital” – sentem-se muito confortáveis na utilização das técnicas e preferem presentes como celular, notebook, smartphone, iphone, ipod e outras ferramentas do gênero.
Embora muitas dessas ferramentas ainda sejam privilégio de alguns, elas se popularizam sempre mais. Portanto, neste dia das comunicações sociais, pensemos no essencial da comunicação. E mais: agucemos a capacidade de aliar as ferramentas a valores sempre mais democráticos e humanizadores. Não se trata de condenar nem de endeusar a técnica, mas agregá-la na construção de um mundo de paz, sem desigualdades, tirania, violência e mentiras.
Pois bem, não é a minha praia aqui falar de religião. Tenho uma, na qual participo e acredito, mas respeito a todas as demais, pois o que importa mesmo são seus atos. Então vamos à comunicação.
E peço a permissão de Antonio Iraildo Alves de Brito ssp, para publicar suas sábias palavras sobre o dia das comunicações sociais.
Texto publicado no Periódico O Domingo - Palavra
ANO A – COR BRANCA ANO 36 – Nº 28 – REMESSA VII – 5-6-2011
ASCENSÃO DO SENHOR
E também disponível em: http://www.paulus.com.br/institucional/index.php?option=com_periodico&controller=periodico&task=periodico_detalhes&id_periodico=164
POR UMA COMUNICAÇÃO HUMANIZADORA
Antonio Iraildo Alves de Brito, ssp
A comunicação humana é, em primeiro plano, a busca do outro. Comunicar é buscar construir e manter vínculos. Quem comunica partilha algo com o outro, num processo recíproco. Não há soberania do emissor e passividade do receptor. Há trocas. A comunicação se dá quando emissor e receptor se sentem como iguais. Daí não haver diálogo quando um grita e o outro cala. Ou quando um grita e o outro grita mais alto ainda. Comunicar é coabitar. De modo que não há comunicação sem respeito ao outro.
Como nos comunicamos a todo momento, o processo parece banal. Nem pensamos muito nisso. Mas é a comunicação que nos move. Ela atravessa todas as nossas atividades: em casa, na igreja, no lazer, no trabalho, na escola, na política. Isso porque comunicar não é privilégio de alguns, mas concerne a todos os meios sociais, a todas as classes, a todas as idades e a todos os povos. Tanto aos ricos quanto aos pobres. Quando podemos dizer nossa palavra, experimentamos a sensação de liberdade, porque comunicação é, ao mesmo tempo, símbolo de liberdade, de democracia, de emancipação e também de consumo.
Por falar em consumo, entram em questão as técnicas que a criatividade humana suscita no âmbito da comunicação. Sabe-se que, em menos de cem anos, foram inventados e democratizados o telefone, o rádio, a imprensa, o cinema, a televisão, o computador, as redes. Tudo isso reduziu as condições de troca e de relação. Reduziu, sobretudo, as distâncias, tornando real a chamada aldeia global.
Por isso, hoje, queremos não só nos comunicar, mas também ter acesso às ferramentas que oferecem os mais sofisticados recursos e facilidades de comunicação. Crianças, adolescentes e jovens – considerados nativos da “era digital” – sentem-se muito confortáveis na utilização das técnicas e preferem presentes como celular, notebook, smartphone, iphone, ipod e outras ferramentas do gênero.
Embora muitas dessas ferramentas ainda sejam privilégio de alguns, elas se popularizam sempre mais. Portanto, neste dia das comunicações sociais, pensemos no essencial da comunicação. E mais: agucemos a capacidade de aliar as ferramentas a valores sempre mais democráticos e humanizadores. Não se trata de condenar nem de endeusar a técnica, mas agregá-la na construção de um mundo de paz, sem desigualdades, tirania, violência e mentiras.
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