sábado, 14 de maio de 2011

Bob Marley, a salvação da Lei Aúrea

A sexta-feira 13 já passou, mas mesmo assim todo cuidado é pouco. Por problemas técnico não pude postar isto ontem, mas o que importa é o conteúdo.

A abolição da escravatura, assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, libertou os negros da escravidão. Será mesmo? O que se viu com o passar do tempo foi à exclusão e o preconceito para com a comunidade negra brasileira. Mais de 120 anos se passaram e o que existe por aqui é muito racismo camuflado e que todo mundo faz questão de não enxergar.


Digo isto, pois a 30 anos, falecia Robert Nesta Marley, mais conhecido como Bob Marley. Cantor Jamaicano que difundiu o Reggea para todo mundo. Não só em letra e música, mas em pensamentos e mensagens de paz e a sua luta contra o preconceito racial.



A Princesa Isabel pouco sabia do que estava assinando, muito menos, se isso realmente iria se cumprir. A Lei Áurea, que dava liberdade total aos negros, finalmente foi alcançada no Brasil em 1888, pelo menos no papel. Os porões dos navios negreiros continuaram por muito tempo pelo mundo afora, e ai, foi a vez de alguém por a boca no trombone. A vez de Bob Marley.




Nos dias de hoje, em que a mídia se preocupa tanto com a morte de criminosos com Sadan Russem, Osama Bin  Ladem e tantos outros que fazem o mal por aí, porque não prestar o justo reconhecimento a quem sempre divulgou a paz, o amor e a liberdade em forma de música.
 O próprio Bob Marley dizia: 
 "Não preciso ter ambições. Só tem uma coisa que eu quero muito: que a humanidade viva unida... negros e brancos todos juntos."

O que Bob Marley tentava transmitir não era nada impossível, muito menos fora do alcance de todos. Marley, e todos nós queremos é um mundo mais humano, mais igual, sem preconceitos entre raças e cores, e principalmente, que se respeite à vida.



A sociedade avançou muito nesta questão nas últimas décadas, mas muito ainda precisa ser feito para sermos uma só nação. Claro, respeitando todas as culturas e crenças, mas vivendo em harmonia.


Em outras palavras que sejamos como BoB Marley, que era, e continua sendo, o som do povo oprimido, do povo escravizado, mas que quando toca ninguém fica parado.

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