Com cheiro de alho.
Entre o mato eu surgi.
Me agarrei nos galhos.
No mato eu cresci.
O tempo passou.
Pro mato eu regressei.
A esperança se apagou.
E eu cansei.
De nada vale uma rima.
Mesmo que feita na hora.
Se ao chegar final da última linha.
Eu te olho e você não chora.
Ai então eu percebi.
Que o alho não cheirava.
Que no mato não vivi.
E você não me amava.
(By, Fábio R. Bollis) 11.11.12
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