segunda-feira, 6 de agosto de 2012

No apagar das luzes

Quando o último feixe de luz se perde no espaço tudo volta ao início. Não há sol, não há lua, não há estrelas, não há luz alguma pairando no ar. Poucos notam ou podem imaginar esse momento que é único e parece não terminar.

Tudo se apagou!
Hora de acordar!
A mente já está limpa, leve e fresca. O pensamento renovado para iniciar mais uma jornada em busca do “novo”.

Nada tem forma, cor, cheiro, peso ou som. Tudo começa a ser construído a partir deste instante e da maneira como aparecer, crescer e for evoluído em nosso pensamento.

Somos nós que determinamos, ao menos neste instante, o queremos ter em nosso mundo. Um mundo cheio de vida, cheio de diversidades, cheio de recursos intermináveis. Um mundo de saúde, amores e muita paz entre os criadores, seres humanos, fauna e flora. Enfim um mundo maravilhoso, mesmo sendo quase que 100% utópico.

O momento é pra isso mesmo, pois no pensamento ninguém pode nos deter. Apenas o tempo.

A noite se vai. Os primeiros raios de luz brilham no horizonte pela manhã. Os objetos começam a tomar forma em todo lugar. Logo as imagens do cotidiano ganham cor e tudo voltara a ter sentido para os seres diurnos. Não que antes não tivesse, mas estavam ofuscados pela escuridão, pelas trevas, pelo vazio que consomem suas mentes sem imaginação.

A luz voltou. O dia clareou. Tudo apareceu. Nada mais precisa ser descoberto hoje. Adormeceremos no nascer do sol com a esperança de acordar no escuro para descobrir o mundo que se transforma nas trevas. Descobrir o mundo que cada um imagina no apagar da luzes.

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