Fazia um bom tempo que não sobrava um tempinho para escrever por aqui,
mas hoje me bateu um sentimento de expor algumas... diríamos...
“opiniões. Sim, cada um tem uma, duas, três ou nove, enfim vivenciamos a
livre expressão.
Pois bem, a semana foi trágica para a música brasileira. Digo trágica
não me referindo apenas ao acidente de trânsito que vitimou o cantor sertanejo
Cristiano Araújo e sua namorada, mas também pela morte de Antonio Augusto
Fagundes, conhecido como Nico Fagundes. Tradicionalista, poeta, cantor e tantas
outras coisas Nico fez em 80 anos de idade e que, mesmo assim, seu passamento
pouco foi lembrado ou percebido pela mídia nacional. Ao contrário de Cristiano
Araújo, que foi manchete em tudo quanto é canto (falo especificamente de
Televisão nacional).
Quero eu acreditar que o povo brasileiro se comoveu com a morte
inesperada do sertanejo, por ter partido jovem e num acidente e tal, e pouca
importância deu ao gaúcho, já que o Rio Grande é loooonnngggggeeeee. Talvez
tenha sido isso. É, será?
Creio que......, também. Mas não só isso. Cristiano Araújo representava
um dos personagens da febre do momento, do modismo impositivo que aliena
cabeças e cabeças de seres e que tem grande contribuição da mídia em expor e
vender (a qualquer custo) algo que lhe dê resultado. Já há alguns anos o
sertanejo é a bola da vez, mas não se engane, já foi o rock, o funk e pintura
nova deixa qualquer madeira brilhando.
Só quero dizer que no meu ponto de vista outra vez a cultura foi deixada
de lado em prol do modismo. Apesar de pouco ou nada conhecer do seu trabalho
não tenho nada contra Cristiano Araújo, muito pelo contrário, batalhava pra
buscar seu espaço e vá com Deus, mas repudio o tratamento dado a certos casos.
O que é bom precisa ser mostrado, divulgado, difundido, compartilhado.
Quem conheceu o trabalho de Nico Fagundes sabe do que estou falando. Ainda há tempo do Brasil inteiro, por que não, conhecê-lo.
No mais, "até domingo que vem, gaúchos e gaúchas de todas as
querências!"
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