Ao som de insetos
A luz ofusca-se na estante
O brilho dos olhos se perde
Em um pequeno instante
Vejo que você se foi
Não está mais onde estava
Não quis esperar o amor
Que com carinho eu te guardava
Quem sabe um dia retornarás
Te esperarei de braços abertos
Afinal vida é feita de escolhas
Mas, nem todos os caminhos são certos
O certo e que morrerei
Minha alma não pertence a este mundo
A luz vai se apagando
E o buraco ficando cada vez mais fundo
O fim está próximo
Você, não mais avistei
Insetos e luzes perderam-se no espaço
O amor comigo levarei
Meu destino é o buraco!
No buraco não há luz
Mas existe todo brilho dos teus olhos em minha mente
No buraco não há água
Mas sinto suas lágrimas escorrem nos meus braços
No buraco não há vozes
Mas ouço sua respiração ofegante
No buraco nada se mexe
Existe apenas um corpo inoperante
No buraco não há mais nada
Nem eu, nem você e o que eu te dei
No buraco há apenas a lembrança
De que um dia eu te amei.
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