É a constatação e pergunta que venho ouvindo de muita gente por aí. “Depois não venham dizer que não foi avisado”, “prefeitura e governo que se vire tapar os buracos depois”, mas agora já é tarde.
Governador Raimundo Colombo esteve no município de Seara-SC no último sábado, dia 31 de Março, para a solenidade de inauguração do acesso asfáltico ao distrito de Nova Teutônia, e conseqüentemente, até o Museu Fritz Plaumann que é o maior acervo entomológico de toda a América Latina.
11,1 Km de tapete preto construído em um período de quase dois anos e que custou um total de quase 9 milhões de reais, $ 8.194.926,97 para ser mais exato. Recursos provenientes do Programa de Pavimentação de Estradas Rurais (Propav Rural) implantado em 2009 pelo governo do Estado na administração de Luiz Henrique da Silveira.
Não me considero um crítico, muito menos polêmico. Tenho minha opinião, muitas vezes compartilho com a dos outros e sou um eterno aprendiz nesta vida que Deus me deu. Porém tenho que dizer que este asfalto aí tem vida curta, e bem curta.
As más línguas dizem que “um asfalto ficou no chão e o outro ficou no bolso”. Ninguém pode provar nada. Agora, eu me pergunto, será que com quase 9 milhões não podiam ter feito uma “casca” um pouquinho mais grossa? Creio que sim. Aliás, já foi publicada matéria, “com foto”, no jornal local mostrando a baixa qualidade da pista que com uma chuvarada literalmente“desmanchou”. E olha que estamos em período de estiagem!
Um acesso melhor faz uma região progredir. O turismo vai crescer e fomentar outros negócios em torno do Museu Fritz Plaumann. O que eu, e a população de Seara queremos ver é cada vez mais visitantes e com um acesso de qualidade por um longo tempo. E não uma pista toda esburacada e perigosa daqui a alguns anos. Muitos dizem que “o movimento também não é grande e não precisa um asfalto tão perfeito”. Não é grande por enquanto, tende a aumentar e é aí que podem surgir os problemas.
Exemplos por aí não faltam. O acesso a cidade de Jaborá-SC é uma peneira, e como diz um amigo meu, ”tem buraco no barranco esperando vaga pra entrar na pista”. Outro que agoniza a muito tempo é o asfalto até Engenho Velho, interior de Concórdia-SC, passei por lá já faz uns 6 anos e tinha alguns buracos, hoje só tem buracos por lá.
Nada sei sobre construção e conservação de uma pista asfáltica, mas tenho certeza que “alguma coisa faltou nessa massa preta”.
E aí, dura até quando?
Façam suas apostas!!!
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