sábado, 25 de setembro de 2010

Afinal, a Música é de quem?

Ouço música em casa, no carro, no ônibus, no trabalho, na escola etc..etc..etc.., em todo lugar. Adoro música, pra mim algo essencial. Música é uma maravilha do mundo pra mim. E o rádio é canal da música. Porém na falta dele e de qualquer outro meio, eu mesmo canto. 


Mas não é ai que eu quero chegar. É na forma de ouvir música, ou melhor, como ouvir música. O tempo foi passando, as tecnologias evoluindo e chegamos a um ponto inimaginável há décadas atrás e não sabemos onde podemos parar no que diz respeito as diferentes formas de mídias.


Não sou tão velho assim, mais ainda me recordo do nosso velho toca discos. Domingo de manhã, na casa da Vovó, toda família reunida, e aquele aparelho, velho e empoeirado saia da gaveta do armário pra animar o dia. Como se fosse mágica, eu via uma minúscula agulha de metal roçando pelas ranhuras de um pedaço de plástico redondo que girava sem parar. O som brotava daí. Daquele disco preto, chamado de "bolachão preto" por muitos. O disco de vinil, ou LP (Long Play), uma mídia desenvolvida no início da década de 1950 para reproduzir músicas.


O tempo passou, o disco ficou na história. Surgiu então a fita cassete. Mais prática, ágil, simples e pequena, também com dois lados e reproduzida em um aparelho de rádio. Porém com algo a mais que o LP, a possibilidade de você mesmo gravar nela o seu som ou o de uma rádio.


O Grande problema é quando a gente abusava desta ferramenta. Passa a fita pra frente, passa pra trás, grava, pausa, grava de novo, grava por cima, volta. Ba, não tinha fita que aguentasse, enrolava dentro do aparelho. Isso quando não quebrava, aí era pior ainda!


Pra resolver tudo isso eis ele o "CD". Compact Disc. Ele veio com tudo. Melhorou a qualidade do som. Era o inicio do áudio digital. Porém o preço era, e é salgado. O que surgiu, a pirataria. Gente que se utiliza dos recursos tecnológicos para copiar e revender "ilegalmente" o trabalho do artista, e ainda por cima, lucrar com isso.


Pois bem. Nosso assunto é música, nas três mídias citadas acima ela foi popular, mas não chaga aos pés do que é agora num espaço chamado "Internet". Hoje, sites e portais na internet, estão cada vez mais especializados no que diz respeito à música, armazenando desde lançamentos a discografias completas dos mais variados músicos e compositores de todo o mundo. O seu artista favorito, por mais desconhecido que seja, certamente tem alguma música na internet. A internet oferece ao usuário que a utiliza, acesso a este material 24 horas por dia, sete dias por semana, para ouvi-lo e até fazer o download em seu computador, e posteriormente transportar essas músicas para os mais variados locais, através de tocadores de mp3 e mp4 players, ipods, pen drives e até mesmo celulares.


Agora, será que isso é legal. Possuir, ter uma música que se possa ouvir quando a gente quiser, pois está gravada no computador, retirada da internet e acima de tudo, sem custo algum? Sem retorno financeiro para o artista? Ou será sim, legal, pois que ganha horrores com vendas de discos são apenas as gravadoras, e os artistas recebem muito pouco por disco vendido.


Afinal, a música pertence a quem? Se eu baixei da internet e escuto pra minha diversão e meu entretenimento, "ela é minha, não paguei nada por ela, mas é minha, e ninguém pode me tira-la, a não ser que entre um vírus no meu computador e ela vá pro espaço, de onde veio alias". Agora, lucrar com isso, há isso sim, é uma tremenda de uma falta de vergonha na cara.


Bom, dei a minha opinião, mas a galera do Pretinho básico da rádio Atlântida sabe muito sobre isso. veja o vídeo e tire as suas conclusões.
http://www.youtube.com/watch?v=BNqEQRjVvS0



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