Ao som dos anfíbios do lago
Já não fico tão tenso
Só vejo a fumaça branca
Que vai queimando do meu incenso
Na viagem mental
As loucuras vão criando nexo
Uma rima barata é o espelho
E nele vejo o seu reflexo
Um líquido preto escore pelos lábios
Dele o meu corpo se alimenta
Minha alma é como uma luz
Que com o brilho da lua se esquenta
Minha mente é um tumulo aos demais
Você pode até imaginar
Porém os segredos estão guardados
Para nunca, ninguém, revelar.